Olá!
Meu nome é Daniel e sou um profundo admirador das ciências! Essa “arte” que desenvolvemos para tentarmos, no limite da nossa insignificância, descrever o mundo, é absolutamente fantástica. E dentre todas as ciências a que sempre mais me atraiu foi a Física, com a possibilidade de explicar os aspectos mais fundamentais da natureza.
Fiz a minha graduação na UnB, entre 2003 e 2007. Foi lá o meu primeiro contato com teoria quântica de campos, física de partículas e cosmologia, áreas que iriam motivar boa parte do meu estudo pelos próximos anos.
Em 2007 fui para o Instituto de Física Teórica da UNESP. Lá trabalhei com o prof. Nathan Berkovits, especialista na área de Teoria de Cordas. Durante o meu mestrado fiz um trabalho de revisão de um aspecto histórico dessa teoria (espalhamento de cordas bosônicas).
Me interessei mais ainda pela área e decidi que queria seguir nela. Decidi tentar um doutorado no exterior e consegui. Fui para a Universidade de Bonn, trabalhar na área de Ações Efetivas de modelos de branas sob orientação de Albrecht Klemm e coorientação de Thomas Grimm. Minha pesquisa tentava entender como aspectos da geometria desses objetos da teoria de cordas chamados branas se refletiam em física “real”, isto é, dado uma certa geometria de branas, quais seriam as partículas e suas interações em nosso universo físico.
Durante o pós-doutorado decidi me ocupar de outras teorias de gravitação quântica, alternativas à teoria de cordas. Uma abordagem que me chamou atenção foi o “Princípio da Ação Espectral”, na qual a física de partículas e a gravitação poderiam ser descritas a partir da suposição de que o nosso espaço-tempo é não-comutativo. Comecei a descobrir coisas interessantes nesse assunto, mas a minha bolsa acabou e tive que buscar emprego.
Em 2014 consegui um emprego na Universidade Católica de Brasília, como professor do curso de licenciatura em Física, atuando também na Engenharia Civil. Foi lá que tive meu primeiro contato com o desafio da sala de aula, principalmente quando confrontado com a falta de base em matemática, física e até mesmo interpretação de texto de muitos alunos. Preocupações de como o ensino era feito, no nível superior e nos níveis básicos, cresceram em mim.
Em 2016 me tornei professor do Instituto Federal de Goiás, no câmpus Formosa, onde atuo nos cursos técnicos e na Engenharia Civil. Desde então tenho tentado em construir um ensino de física que tenha significado e que produza impactos, tanto para os estudantes quanto para a sociedade de maneira geral.
Contato: daniel.ordine@ifg.edu.br